quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

República em Portugal

Apresentação em Power Point sobre os últimos anos da Monarquia em Portugal. Desde o Ultimatum inglês (1890) até à implantação da República (1910). Foi publicado na Internet e é da autoria de Maria Barroso.

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1 comentário:

  1. Andei a pesquisar reportagens televisivas e encontrei este texto interessante no site da tvi (http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/regicidio-comemoracoes-centenario-republica-tvi24/1135655-4555.html) em relação ao Regicidio:

    "Algumas dezenas de «livres pensadores» estiveram este domingo junto das campas dos autores do regicídio, em 1908, para lembrar que a República está viva e que não ficaram «nada chocados» por o regicídio ter ficado fora das comemorações oficiais.

    Pelo terceiro ano consecutivo, esta romagem anual, organizada pela Associação Promotora do Livre Pensamento (APLP), visa dar continuidade às que se registaram logo após o regicídio e que terão juntado largos milhares de pessoas junto às campas de Manuel dos Reis Buíça e Alfredo Luís Costa, os homens que, a 1 de fevereiro de 1908, mataram o rei Dom Carlos e o príncipe Luís Filipe.

    Contudo, nos últimos anos têm sido poucos os participantes na romagem ao cemitério do Alto S. João, em Lisboa, saldando-se em poucas dezenas de pessoas.

    Este domingo, cerca de trinta pessoas prestaram homenagem aos dois homens cuja acção levou à implantação da República, dois anos depois, para dizer que a «República está viva, tem vitalidade».

    «O facto de termos vindo aqui ao local onde jazem as ossadas de Buiça e Costa quer simplesmente dizer que reconhecemos a existência deste acontecimento histórico importante para a implantação da República», explicou à Lusa o presidente da APLP.

    Luís Vaz frisou que a acção tem outro dado importante, porque os membros da APLP fizeram questão em não fazer a romagem no dia 1 de Fevereiro.

    «Não vimos aqui no dia 1, data do regicídio, porque somos defensores da vida e comemoramos a vida e hoje os protagonistas da história ainda estavam vivos e nós, da mesma forma que lamentamos a morte de um cidadão, não deixamos de reconhecer que para nós é lamentável a morte do próprio monarca», defendeu.

    No entanto, não deixa de sublinhar que tanto a morte do Rei Dom Carlos como as dos regicidas foram «mortes necessárias».

    «Estas mortes foram necessárias e a prova é que imediatamente à morte, o ditador foi exonerado, foi revogado o decreto-lei que mandava para o exílio grandes vultos da República detidos como consequência da sua intervenção de 28 de Janeiro, e mais tarde a República que se veio a implantar», sublinhou.

    Por isso, não se incomoda que o regicídio tenha ficado à margem das comemorações oficiais dos cem anos da República.

    «Não estamos nada chocados por causa das comemorações oficiais não integrarem este acontecimento histórico porque todos os historiadores ligados à investigação já provaram que foi importante esse acontecimento para a implantação da República», sustentou. "

    Beatriz, 9ºC

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